quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Há 5 vectores para o sucesso: Flexibilidade, criatividade, visibilidade, estabilidade e rentabilidade.



E AGORA?

 Cada vez mais os CEO´s se preocupam em aumentar de uma forma global a performance das suas equipas e recorrem à influência que o espaço tem sobre as pessoas, para, através do espaço, alterar pessoas e negócios. Para atingir resultados!

Desde o princípio do século passado que se estuda a influência que o espaço tem no comportamento das pessoas, no bem-estar e na produtividade, também sabemos que o aumento dos níveis de bem-estar e redução dos factores de stress vão promover a produtividade. Muitos são os arquitectos, sociólogos e psicólogos que se tem dedicado ao estudo do espaço e à forma como os seus elementos interferem no trabalho, no que se refere à estrutura, à forma, aos materiais e às cores. À forma como estes elementos interferem no ser humano, contribuindo para o aumento do bem-estar e o sucesso dos seus utilizadores.

Os CEO´s começaram a reconhecer que, para além do negócio e do capital humano, tinham no espaço uma ferramenta de gestão muito útil para implementar os objectivos estratégicos. Neste sentido, o espaço assume um papel mais importante no que se refere à gestão ou a implementação de novas atitudes. Não podemos esquecer que, para uma empresa, o espaço de escritório é a materialização física das relações que se estabelecem dentro dele, entre colaboradores e clientes.
No mundo dos negócios e das empresas tudo tem vindo a mudar. 

O desenvolvimento das novas tecnologias leva a que as comunicações se tornem mais rápidas, que se estabeleçam mais relações, mas menos profundas, à desmaterialização física de pastas e armários de arquivo, à redução da dimensão das ferramentas de trabalho, consequentemente à redução da área de trabalho. Com o aumento da mobilidade, as pessoas passaram a poder trabalhar em vários locais, mesmo dentro da empresa.
Estes factores levam a que o espaço seja pensado de uma forma mais versátil, que permita que as pessoas o utilizem de forma diferente, vamos ter mais espaços com muito mais versatilidade, para enfrentar os novos desafios.

Os novos desafios levam a que se pense os negócios de forma diferente. Cada vez mais temos de fazer coisas diferentes dentro do âmbito das nossas funções.
A alteração leva a olhar para 5 vectores determinantes para o sucesso no trabalho e na vida de uma forma geral, são eles: flexibilidade, criatividade, visibilidade, estabilidade e rentabilidade, isto quer dizer que temos de ser mais “flexíveis”, de saber adaptar aos novos desafios. Para os ultrapassar è preciso ter “criatividade” para encontrar as soluções. Aliás para 80% dos gestores, um dos factores que  mais valorizam num colaborador é a criatividade. A forma criativa com que se responde ou se encontram soluções. A “Visibilidade” também se torna essencial, com o aumento da concorrência e desenvolvimento de redes, que fomentam o aumento do número de relações que estabelecemos, temos de estar visíveis e ser relembrados por factores positivos. Precisamos de ser relevantes. Com o aumento do número de relações pouco profundas que estabelecemos devido ao uso das tecnologias, temos de fomentar factores de “Estabilidade”, que é outro dos pilares que promove a sustentabilidade do negócio. Por último, temos a “rentabilidade” que é encarada a vários níveis, desde o aumento da produtividade, passando por uma gestão eficiente de pessoas e espaços. Estes 5 factores de sucesso estabelecem entre si um ciclo de produtividade. Alimentam-se mutuamente. Um produz o outro, no sentido em que  é preciso Flexibilidade para se encontrar Soluções criativas e diferentes, que nos projectem através da comunicação, com a Visibilidade temos obter a Estabilidade suficiente para dar resposta ao reconhecimento e promoção.  Por outro lado temos de conseguir concretizar e materializar o nosso negócio através da rentabilização. Ou seja flexibilidade promove criatividade, criatividade permite a visibilidade, visibilidade permite criar estabilidade e a estabilidade permite a rentabilidade e assim sucessivamente em ciclos constantes, mas não repetitivos.
Por outro lado o reconhecimento da necessidade do aumento do bem-estar e da redução do stress são aspectos que podemos trabalhar quando intervimos no espaço, na procura do aumento da performance.

Se o novo paradigma obriga a uma mudança na gestão, nas atitudes, nas pessoas e nas suas relações, então essa mudança deve de ser suportada pela alteração de um dos factores que muito influencia: o Espaço.
Hoje uma questão é levantada a quem interfere no mundo empresarial, sobretudo aos projectistas: como é que em menos espaço colocamos mais pessoas, como aumentamos os níveis de bem-estar, como estimulamos o trabalho em equipa, a criatividade e a produtividade, no fundo como aumentamos a performance?

A resposta está numa intervenção integrada entre o espaço, as pessoas e o negócio.
Seguramente que a solução também passa pela alteração dos pressupostos na concepção do espaço de trabalho, sobretudo aqueles que promovam o aumento do bem-estar, a flexibilidade, a criatividade, o trabalho em equipa e os resultados. 
Revista euAu